sábado, 5 de dezembro de 2009

Burguer King

vendemos também fast food!






campanha "Redondo é rir da vida"

Neste ano, a cerveja Skol lançou a campanha "Redondo é rir da vida". Nessa série de comerciais, mostra-se que é posível vender cerveja de forma divertida e sem expor o corpo feminino.

vídeo "Gender Advertisements"

vídeo que apresenta uma série de comeciais de brinquedos determinados pelo gêneros. o que é vendido para as meninas? e o que é vendido para os meninos?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Hora de aparar os arbustos

Pelos pubianos e jardinagem.

Para mulheres



Para homens

dica de leitura: Gender Advertisements

Uma das obras mais importantes para a análise da publicidade, e que se enquadra perfeitamente na proposta do nosso projeto, é o livro Gender Advertisements, de Erving Goffman (1979). O volume traz uma extensa análise feita pelo autor, a partir de uma pesquisa embasada em mais de 400 anúncios. Apesar de ser muito respeitada, a obra de Goffman peca ao não considerar a relação dos textos dos slogans com as imagens dos anúncios. Dessa forma, o foco do estudo de Goffman é a linguagem corporal na fotografia comercial, que, de acordo com o autor, pode ser uma manifestação simbólica das diferenças sociais e de poder entre homens e mulheres. Assim ele define as seguintes categorias para a representação de gênero (feminino) na publicidade:

a) Tamanho Relativo: A posição social (poder, autoridade, cargo, renome) é representada de maneira expressiva nas situações sociais por meio do tamanho relativo dos sujeitos, em especial da altura.

b) Toque Feminino: As mulheres, mais frequentemente que os homens, são retratadas usando as mãos para destacar a forma de um objeto, acariciando-o ou tocando-o de maneira delicada. Esse toque ritualístico da mulher é muito diferente do toque utilitário masculino, que agarra, manipula ou segura.

c) Hierarquia funcional: Quando um homem e uma mulher são retratados colaborando em alguma tarefa, o homem provavelmente aparecerá executando a ação. Essa hierarquia de funções pode aparecer tanto em cenas do ambiente de trabalho quanto em outras situações.

d) Ritualização da Subordinação: Um estereótipo clássico de subordinação é o de se abaixar ou curvar fisicamente perante o outro. Em contrapartida, uma postura ereta e cabeça erguida são estereótipos de superioridade, independência e desdém. Essa configuração de posturas é bastante comum para indicar subordinação feminina em campanhas publicitárias.

e) Distanciamento: As mulheres, muito mais que os homens são retratadas em situações em que não estão envolvidas psicologicamente no contexto social geral. Estão desconectadas do mesmo e dependentes da proteção de terceiros que podem estar presentes. Um olhar distante pode ser uma representação simbólica do distanciamento da ação e da situação, de alienação.Goffman também analisa a representação do núcleo familiar na publicidade e como essa representação é simbólica da estrutura social da família: a mãe é sempre prestativa e próxima dos filhos, enquanto o pai costuma manter certa distância; a mãe está sempre ocupada com tarefas domésticas enquanto o pai pode estar envolvido em outras atividades com ou sem os filhos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Machões

Apesar de não ser exatamente o tema deste blog, encontrei um documentário interessante que fala sobre a construção da masculinidade.

Tough Guise: Violence, Media & the Crisis in Masculinity



Assista o documentário pelo YouTube (inglês sem legendas).
Partes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

mensagem subiminar?




dica de i´m LG




garotas propaganda axe

precisa dizer alguma coisa?














terça-feira, 1 de dezembro de 2009

indicação de leitura: Mito da Beleza

Em sua obra O Mito da Beleza, Naomi Wolf (1991) analisa cinco áreas e sua relação com a beleza feminina: emprego, cultura, religião, sexualidade, distúrbios alimentares e cirurgia plástica. Uma de suas conclusões é a de que essas áreas, ao criarem e exigirem das mulheres uma atenção extrema, atuam como empecilhos para que obtenham prestígio e poder na sociedade. Segundo Naomi, a medida em que as mulheres foram obtendo sucesso profissional e conquistando mais espaço no mercado de trabalho, se tornaram mais pesadas as "imagens de beleza" exigidas ou impostas a elas. Assim, a autora considera que existe uma ideologia política por trás dessa imposição do belo feita às mulheres. É reforçado o conceito de beleza baseado no o corpo perfeito. Um físico magro, quase esquelético, é fator imprescindível para que as mulheres obtenham sucesso, sejam "bem amadas" e se destaquem dentre tantas outras. Uma tentativa de, segundo Wolf, transformar os corpos femininos nas prisões que seus lares já não são mais. Assim, segundo Wolf, a “mística feminina”, discutida por Friedan já não é mais imposta às mulheres. No entanto, a dupla ou tripla jornada – cuidado com a casa, carreira profissional, e a obrigação com a beleza – exigem cada vez mais das mulheres. A sociedade agora é quem impõe tamanha dedicação e não mais a própria mulher. Nesse mesmo livro a autora afirma que no momento em que as feministas destruíram o monopólio dos anunciantes de produtos para a casa e para o lar, as indústrias de cosméticos e das dietas assumiram a liderança. Então:
A modelo jovem e esquelética tomou o lugar da feliz dona de casa como parâmetro da feminilidade bem sucedida. Promoveu-se a partir daí uma neurose de massa que recorreu aos alimentos para privar as mulheres de sua sensação de controle. ( WOLF, 1992, p.13 )

Com a segunda grande guerra, as mulheres acabaram assumindo funções que antes eram exclusivamente masculinas, e consequentemente passaram a receber melhores remunerações. No período pós-guerra elas então se recusam a voltar a exercer exclusivamente os antigos papéis de mãe e esposa, e isso as torna uma ameaça para a hegemonia masculina.
A mídia, exercendo seu forte papel persuasivo, transforma o estereótipo feminino e a mulher ideal passa daquela cheia de curvas para a esquelética. Surge um novo problema: a questão do emagrecimento. Os anunciantes planejam uma nova maneira de fazer com que as mulheres sintam a necessidade de consumir seus produtos.
A beleza é um sistema monetário semelhante ao padrão ouro. Como qualquer sistema, ele é determinado pela política e, na era moderna no mundo ocidental, consiste no último e melhor conjunto de crenças a manter intacto o domínio masculino. (WOLF, 1992, p.15)

A mídia veicula ainda a imagem da mulher feminista como feia, "assexuada", pouco atraente. Como citou Naomi Wolf no livro O mito da beleza, as feministas passaram a ser consideradas "espécies híbridas, meio homem, meio mulher, que não pertencem a nenhum dos dois sexos" (WOLF, 1992, p.89).
Se analisarmos a fundo as publicidades voltadas para o consumo de cosméticos perceberemos que a maioria delas é direcionada ao público feminino. A publicidade poderia propor conceitos voltados também para o público masculino, mesmo porque atualmente já existem cosméticos exclusivamente para homens, porém, o discurso publicitário nem sempre trabalha o tema da vaidade masculina. Dessa forma, a idealização do corpo feminino é cada vez mais reproduzida, e a mulher torna-se, ainda hoje, vítima dessa imagem, sofrendo novamente com distúrbios psíquicos e físicos já presentes nas décadas de 30 e 40.

abaixa o dedo dilma!

o artigo de Ruth de Aquino para a revista Época, já está velho (é de agosto) mas, vale a pena ser lido.
a autora disserta sobre a imagem de Dilma Rousseff na mídia.
leia aqui

Christian Louboutin faz sapatos para a Barbie!

para comemorar os 50 anos da Barbie, o designer Christian Louboutinlançou uma coleção especialmente para a boneca!
a cada ano que passa a barbie torna-se cada vez mais inspiração da moda e do ideal feminino.









para saber mais, acesso o site:
http://www.christianlouboutin.com/#/intro